A primeira sensação que tive do lugar foi o frescor do lindo jardim que fica logo em frente ao museu. Achei muito interessante o que o Cabral nos contou: o paisagista que projetou os jardins usou, no de entrada, apenas plantas de origem brasileira, o que não era muito comum já que naquela época o “chic” era copiar os costumes europeus. Nunca pensei que um jardim fosse elaborado com tanto cuidado, mas o Cabral também disse que o paisagista pensou, além das cores, na textura das plantas e no fato de ter sempre uma planta florida nas estações do ano. Achei fantástico!
Com relação à construção, o jovem arquiteto a projetou para ser construída com concreto armado e impressionou a todos ao utilizar esse material para dar uma forma arredondada ao lugar. Particularmente, o que mais me chamou a atenção foi a escada que dá acesso ao (hoje) auditório, que tem uma cortina de vidro apenas tampando seus degraus da parte externa, como mostra a foto que tirei a baixo. Além disso, achei interessantíssimo como o formato do lugar muda. Explico-me. De frente, o museu é retangular...
Atrás, adquire um formato mais arredondado...
E no meio do caminho tem uma mistura de escada + parte redonda + fim da parte retangular, e as duas últimas são unidas por um dente, situado no cantinho direito da foto.
Quer mais criatividade do que isso?!